segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sobre mestres e pesos nas costas.

Quem me conhece sabe, sou fã do Humberto Gessinger, acima de qualquer banda e/ou projeto que ele esteja envolvido. Tenho ele como um mestre. Um gênio. As bandas são apenas uma consequência.
O conheci ano passado (num chuvoso 12 de maio), num pocket show e sessão de autógrafos. Ali a ficha caiu que ele era um ser humano real. Músicas, autógrafos, foto... e eu travada sem consegui dizer uma só palavra além de um timído obrigada. Um fundo e sincero obrigada.
Semana passada a cena se repetiu, sem música e com uma fila enorme... e eu era uma das últimas. (Valeu Murphy).
Uma hora e meia de espera com uma mochila com o dobro do meu peso nas costas, mas who cares? Era o 1berto porra, um sacrifício com uma baita recompensa. Aproveitei a fila pra pensar "O que dizer pra essa criatura?" Por que afinal, eu definitivamente não iria ficar no babaca obrigada da ultima vez.
Chegou minha hora, e agora? Fui sincera, me dirigi a ele e soltei "Agora é a hora em que a dor nas costas vai embora", ele riu, pediu permissão pra ver se a mochila estava mesmo pesada e com toda simplicidade do mundo me disse que se soubesse que eu estava na fila com esse peso me deixava passar na frente de todo mundo. Um amor. Alguns bla bla blás fotos e autográfos depois, na hora de eu ir embora, ouvi um conselho que eu não respeitaria se viesse de outra pessoa: "Mas menina, cê não pode andar com uma mochila tão pesada".



Dia seguinte sai de casa com metade das coisas nas costas, afinal, conselho de mestre é lei. E dessa vez o obrigada ficou esquecido. Quem além de mim esquece de agradecer um conselho desses?

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